segunda-feira, 27 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O chá!
terça-feira, 7 de julho de 2009
MOMENTOS ÚNICOS
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Alumbramento... epifania.
Acho que minhas companheiras de Flip concordam que o grande momento foi ouvir a belíssima apresentação de Antonio Lobo Antunes. Emocionante descoberta para uns, confirmação para outros. O poeta, porque é isso que ele é... é o mau humorado mais de bem com a literatura e com as palavras que nós já tivemos o privilégio de conhecer. Uma face serena e atormentada...uma boca num esgar e num sorriso...as mãos que procuravam algo para segurar...e as palavras! metafóricas, poéticas, respeitosas com a literatura e... que felicidades... com o leitor. Viva o autor Antonio Lobo Antunes. Parabéns ao mediador Roberto Werneck pela interlocução saborosa...
Para a Eternidade
Ontem a noite, quando cheguei em casa e mostrei as fotos da viagem para a minha família, o Pedro, meu filho, me mostrou o poema "A Última Canção do Beco" e depois de ter respirado Manuel Bandeira por 5 deliciosos dias aí vai esse presente, que assim como o próprio poeta diz, não desaparecerá nunca, mas tudo o que vivi ficará ETERNAMENTE na minha memória:
Beco que cantei num dístico
Cheio de elipses mentais,
Beco das minhas tristezas,
Da minhas perplexidades
(Mas também dos meus amores,
Doa meuá beijos, dos meus sonhos),
Adeus para nunca mais!
Vão demolir esta casa,
Mas meu quarto vai ficar,
Não como forma imperfeita
Neste mundo de aparências:
Vai ficar na eternidade,
Com seus livros, com seus quadros,
Intacto, suspenso no ar!
Beco que nasceste à sombra
De paredes conventuais,
És como a vida, que é santa
Pesar de todas as quedas.
Por isso te amei constante
E canto para dizer-te
Adeus para nunca mais!
Manuel Bandeira (1942)
Beco que cantei num dístico
Cheio de elipses mentais,
Beco das minhas tristezas,
Da minhas perplexidades
(Mas também dos meus amores,
Doa meuá beijos, dos meus sonhos),
Adeus para nunca mais!
Vão demolir esta casa,
Mas meu quarto vai ficar,
Não como forma imperfeita
Neste mundo de aparências:
Vai ficar na eternidade,
Com seus livros, com seus quadros,
Intacto, suspenso no ar!
Beco que nasceste à sombra
De paredes conventuais,
És como a vida, que é santa
Pesar de todas as quedas.
Por isso te amei constante
E canto para dizer-te
Adeus para nunca mais!
Manuel Bandeira (1942)
sábado, 4 de julho de 2009
O Beco
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Nós na fila
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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