sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Poesia...à beira das páginas da relva!


"Contar-te longamente as perigosas
Cousas do mar, que os homens não entendem,
Súbitas trovoadas temerosas,
Relâmpagos que o mar em fogo acendem,
Negros chuveiros, noites tenebrosas,
Bramidos de trovões, que o mundo fendem
Não é menos trabalho que grande erro,
Ainda que tivesse a voz de ferro
(Os Lusíadas, V, 16, in O ser e o tempo da poesia, de Alfredo Bosi)

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