Você leva o cachorro para passear, recolhe o cocô, dá o nó
na sacolinha de plástico e deixa no canteiro da árvore? Então, não venha bater
panela no meu ouvido.
Você encontra a amiga na fila do caixa, puxa papo, fura a
fila e faz cara de paisagem? Então, não me fale de corrupção.
Você molha a mão do fiscal, para conseguir aquele papelzinho
importante para a sua vida? Não reclame comigo que “assim não dá – bando de fdp”!
Você põe a verdura amarelada, no meio daquele pouquinho que
ainda está fresco. Me deixe em paz com suas acusações.
Você diz que é orgânico e joga inseticida na frutinha do
bebê? Sai pra lá, cara!
Você dá uma de mané no trânsito... fora meu!
Não me enche, não me amole, não tem argumento que me
convença.
Volte daqui a 500 anos e me encontre na fila do cinema
brasileiro, da exposição de arte, da compra do ingresso para o show... vamos
curtir juntos, depois que você descobrir o que é ser civilizado, falô?
Falô! e dá licença que vou ali escutar um chorinho e ler Mário Quintana.
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ResponderExcluirSabe aquilo de discursar e não incorporar? Sabe aquilo de reproduzir o pensamento único sem mesmo refletir? É bem isso!!!
ResponderExcluirDe vez enquanto faz bem expressar sentimento e pensamento. Muito Bom.
Pois é... de vez em quando, preciso me expressar!
ExcluirOlha aí, o texto expressando o que também tenho dito. Saia pra lá, você que acha que o problema são os outros.
ResponderExcluirParabéns, amiga querida. Com humor, vai combatendo a falta de bom senso das pessoas.