Será que alguém já falou que elas têm o mesmo olhar?
Olhos grandes, que perguntam.
Olhos ternos e desesperados...
Olhos que viram muito e ainda acreditam no outro?
Olhar doce.
Olhar triste.
Olhar de artista que sente e fala para todos nós, por todos nós que só
sabemos olhar.
Será?
Olhares de vida intensa, de mil vidas,
Olhares de lágrimas falsas – o cristal chinês - e verdadeiras.
Olhares de paisagens refletidas... Viagens que só podemos
fazer porque esses olhares conseguem levar e buscar nossas vontades de ver.
Sempre me emociono com o olhar do artista e, quando o olhar
é como esse da Giulietta e da Fernanda...
Sinto ternura, vontade de chorar, vontade de olhar.
Rever filmes, voltar ao teatro, colar uma fotografia na
parede.
Todas as experiências que me lembrem a velha frase: “Os
olhos são a janela da alma.”
Conhece a canção de Caetano né, Cuencas?
ResponderExcluirhttp://letras.mus.br/caetano-veloso/455452/
Conheço, Marcos... é linda!
ResponderExcluirO olhar delas, o seu olhar, o texto ,que logo nas primeiras linhas, já nos revela a Fernanda e a Giulietta. Em nossa mente, as personagens que elas representaram vão surgindo. Mais um texto lindo! E com textos assim, livros são publicados...
ResponderExcluirOi, Val... que bom abrir o blog e encontrar seu comentário! A leitura é que faz o texto bom... sempre a leitura!
ResponderExcluirDelícia de texto, minha amiga...
ResponderExcluir... e você é muito carinhosa!
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