Ocidental
Onde está Susan Sontag que
anotou: “Death has finally become real” naquela letra tremida?
Onde estão Capitu e as frases longas e perfeitas de
Proust?
O verso mais que perfeito de João
Cabral de Melo Neto?
A luz de Van Gogh e as cores
esmaecidas das gravuras japonesas?
Onde estão os anjos na biblioteca,
aqueles que ouvem nossos desejos mais profundos, os anjos de Wim Wenders?
Onde estão a sinfonia de Mahler e A litlle help from my friends?
O chá de
Alice... a Tereza, de Bernini...
O haikai de
Millôr, aquele em que o menininho tenta recuperar suas lágrimas?
Ou se crê no
absoluto tudo e, com esperança, aguardamos o retorno de Jules e Jim, a
transfiguração de D. Quixote em cavaleiro do futuro...
... ou no nada
eterno, profundo, único, trágico e, então, todas as coisas se apagarão com o nosso
medo da morte, nosso medo da feiura, do peso da verdade dos insensíveis...
“Que fim
levaram todas as flores?”
Vim aqui por acaso,conheci tuas palavras hoje.gostei prá caramba¡
ResponderExcluir√ou voltar outras vezes.
Um beijo,mesmo não te conhecendo.
sou carioca ...
Volte... é para isso que os textos estão aqui!
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