quinta-feira, 16 de julho de 2015

Duas opções.

1-

Ou, como pensou François, de Submissão: " sua vida sentimental. enfim, se encaminhava para um desastre irremediável e completo".

2-

Ou, apostamos em um relacionamento baseado no bem-estar mútuo. Bem-estar entendido como: "não tem importância se você engordou, está enrugado ou se não deu certo o seu plano de conquistar o mundo."

E aí, vale a Adélia Prado...

AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.
Adélia Prado PRADO, A. Bagagem. Rio de Janeiro: Record. 2011. p. 97. 

5 comentários:

  1. Tudo junto e misturado! E isso é bom!

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  2. E só agora estou em dia com as leituras de seus maravilhosos textos.
    Eu acho amor feinho muito melhor que qualquer outro amor.

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  3. E só agora estou em dia com as leituras de seus maravilhosos textos.
    Eu acho amor feinho muito melhor que qualquer outro amor.

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  4. E só agora estou em dia com as leituras de seus maravilhosos textos.
    Eu acho amor feinho muito melhor que qualquer outro amor.

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